Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
23/07/2015
ESTADO DE SÍTIO: A comunicação de Cavaco Silva, o óbvio ululante e a sua negação pelos idiotas
Ao ler o alarido indignado (sim, a escrita de coisas estúpidas é ruidosa) a propósito da suposta «exigência» de um governo maioritário por parte do PR na sua comunicação de ontem em que anunciou a data das eleições, eu, um contumaz detractor do professor Cavaco Silva, sobre o qual já escrevi coisas que Maomé nunca teve coragem de escrever sobre os chouriços, preparei-me para escrever mais um post inflamado e fui a correr ler o discurso da criatura.
Li a coisa da frente para trás e de trás para a frente e só encontrei coisas óbvias (está aqui, podem confirmar), como seja a normalidade de governos de coligação por essa Europa e as vantagens de um governo maioritário, se necessário de coligação, sobretudo em situações como a que Portugal atravessa.
Caiu-me o queixo. O que terão ouvido os políticos com carteira profissional de políticos e os políticos com carteira profissional de jornalistas que eu não tivesse lido?
Só voltei a levantar o queixo ao lembrar-me do artigo «O óbvio» de João Miguel Tavares que citei aqui. Estava explicado: «os idiotas portugueses passam o tempo todo a negar o óbvio».
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