Norbert Barthle e Carsten Schneider, porta-vozes para os assuntos parlamentares da CDU e do SPD, respectivamente, defendem que o governo português deveria vender uma parte das 382,5 toneladas de ouro que ainda restam da pesada herança do fascismo (866 toneladas). Aos preços actuais do ouro, tal permitiria abater cerca 13 mil milhões de euro à dívida, o que, reconheça-se, não dava nem para encher a cova do dente da totalidade da dívida que ninguém parece saber exactamente quanto é mas que de certeza já vale mais do que o PIB.
Podemos não gostar que nos forcem a vender o que resta do fascismo, mas, se calçarmos os sapatos dos alemães, é como emprestar dinheiro a uma família endividada até ao tutano e sem crédito, com as gavetas do pechiché cheias de cordões de ouro.
[Se o Botas ressuscitasse, morreria de vergonha menos de 10 segundos depois. E não seria caso para menos, nem que seja só por ter conhecimento de quem se senta hoje na cadeira que já foi dele.]
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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11/05/2011
BREIQUINGUE NIUZ: Herdeiros dos nazis reclamam venda do ouro herdado do fascismo
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a memória dos povos é curta,
fassismo nunca mais,
Óropa,
pesada herança
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