[Republicação deste post actualizado com o último bullshit eurocrático]
Primeiro, a Óropa em peso jurou que não era preciso resgate da Grécia. A seguir que não seria preciso o da Irlanda, e a seguir o de Portugal. Depois veio o resgate da Grécia, primeiro, e a seguir o da Irlanda e o de Portugal. Depois do resgate, a Óropa em peso jurou que nunca haveria reestruturação.
Agora, ao que parece, a Alemanha e o FMI admitem uma reestruturação «moderada» e «voluntária». A coisa tem piada porque «moderada» significa, por agora, o reescalonamento da dívida e vamos ver mais tarde o que significará. «Voluntária» tem ainda mais piada porque estão para nascer os credores que obriguem o devedor a reembolsar as obrigações a um valor inferior ao nominal.
Alguns dias depois, Juncker, presidente do Eurogrupo, chama-lhe «reestruturação ligeira da dívida grega». O que seja ligeira, ele deixou para Olli Rehn explicar em europês: «uma extensão voluntária de maturidades dos empréstimos, um reescalonamento ou renegociação numa base voluntaria também podem ser examinados».
Enquanto isso, o saudoso ex-ministro anexo Vítor Constâncio, igual a si próprio, ora diz que a reestruturação deverá ser o «último recurso», ora diz que seria uma «catástrofe».
E assim, de semântica em semântica, continuarão os eurocratas a promover a deliquescência da situação financeira dos PIGS até os factos se imporem por si mesmos de uma forma brutal que poderá por em causa a Zona Euro e por arrastamento a UE.
Primeiro, a Óropa em peso jurou que não era preciso resgate da Grécia. A seguir que não seria preciso o da Irlanda, e a seguir o de Portugal. Depois veio o resgate da Grécia, primeiro, e a seguir o da Irlanda e o de Portugal. Depois do resgate, a Óropa em peso jurou que nunca haveria reestruturação.
Agora, ao que parece, a Alemanha e o FMI admitem uma reestruturação «moderada» e «voluntária». A coisa tem piada porque «moderada» significa, por agora, o reescalonamento da dívida e vamos ver mais tarde o que significará. «Voluntária» tem ainda mais piada porque estão para nascer os credores que obriguem o devedor a reembolsar as obrigações a um valor inferior ao nominal.
Alguns dias depois, Juncker, presidente do Eurogrupo, chama-lhe «reestruturação ligeira da dívida grega». O que seja ligeira, ele deixou para Olli Rehn explicar em europês: «uma extensão voluntária de maturidades dos empréstimos, um reescalonamento ou renegociação numa base voluntaria também podem ser examinados».
Enquanto isso, o saudoso ex-ministro anexo Vítor Constâncio, igual a si próprio, ora diz que a reestruturação deverá ser o «último recurso», ora diz que seria uma «catástrofe».
E assim, de semântica em semântica, continuarão os eurocratas a promover a deliquescência da situação financeira dos PIGS até os factos se imporem por si mesmos de uma forma brutal que poderá por em causa a Zona Euro e por arrastamento a UE.
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