SUMMARY for the sake of those foreign souls coming from outer space who are not able to read Portuguese:
Dissent is rising again in Blogisland about the missing Iraqi WMD. Some of the ones who supported the allied invasion that sacked Saddam’s regime, with no WMD at sight have withdrawn their support retroactively.
I don’t understand. Decision had to be made before, not after, the invasion to check WMD. Besides, according to Security Council resolution, it was Saddam’s the burden of proof that there wasn’t any WMD.
If Georges Bush failed anything it was to check le Palais d’Elisée, M. Chirac’s place. This is a joke, but anyway remember closes friends he and Mr. Saddam used to be, since M. Chirac (le saddamite des saddamites franchouilles) was prime minister trying to sell a new nuclear reactor to replace the old one destroyed by Israeli air force (thanks boys).
Anda por aí, outra vez, na Bloguilha a polémica das armas de destruição maciça que afinal não apareceram. Dei por isso no A Causa Foi Modificada. Houve até quem tivesse desapoiado a posteriori a intervenção (por exemplo, ao que parece, o doutor Pedro Mexia do Dicionário do Diabo).
Confesso que não percebo. Por várias razões.
Primeira - pela natureza das coisas, decisões desta natureza têm que se tomadas baseadas em juízos de probabilidade, com base numa informação limitada, no que se sabe e não no que se vem a saber – prognósticos no fim do jogo são no futebol.
Segunda - do ponto de vista do direito internacional, se alguém tinha, por força de várias resoluções do Conselho de Segurança, que demonstrar que não tinha AMDs era o tio Saddam.
Terceira – a oposição frenética de M. Chirac era tão suspeita que eu, se tivesse no lugar de George Bush, teria mandado fazer uma inspecção ao Eliseu.
Esta última é, obviamente, uma brincadeira de mau gosto, mas o que se espera de alguém, como o actual presidente francês (le saddamite des saddamites franchouilles), que quando primeiro ministro de Mitterrand, entrou em conversações com Saddam para lhe fornecer um novo reactor nuclear para substituir o que a França lhe tinha vendido antes e fora, em boa hora, destruído pela aviação israelita? Para mais pormenores podem ler «Allies: The U.S., Britain, Europe, and the War in Iraq» escrito por um adversário da intervenção (William Shawcross), mas também adversário da falsificação, que avança esse e outros factos para explicar a atitude de Chirac. A review do livro pode ser lida aqui.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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