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Navegando à bolina |
Tentando prolongar a vida ou melhorando as hipóteses de sobrevivência em novas eleições, o governo AD lá vai coleccionando medidas cujos impactos na economia são pelo menos questionáveis e só são certos no aumento da despesa.
Umas dezenas de medidas de emergência no SNS, redução do IRS Jovem, isenção do IMT para jovens, reposição do tempo de serviços dos professores, garantia do Estado para a compra de habitação são algumas delas a que a coligação PS-Chega acrescentou a redução do IVA da electricidade e o fim das portagens das SCUTS
A maioria das 54 medidas de emergência para a Saúde tem impactos na despesa pública, nalguns casos significativos, que não estão quantificados: aumento do número de médicos entre os quais 100 psicólogos para os centros de saúde, aumento da remuneração das horas extraordinárias, novos serviços de urgência, etc.
Não é certo que os jovens mudem de ideias
O racional da redução das taxas efectivas do IRS Jovem é que a carga fiscal elevada tem um impacto significativo na decisão de emigração dos jovens profissionais portugueses.
Votam o que chumbaram e chumbam o que votaram
Os grupos parlamentares do PS e do PSD dão exemplos do que os une, votando contra ou propondo medidas que antes propuseram ou rejeitaram, respectivamente.
E o que os une estende-se ao tratamento dos boys & girls (respectivos)
Boa Nova cóltural
Um dos trauma da direita é a acusação que a esquerda lhe faz de que não cuida da Cóltura. O Dr. Montenegro, talvez traumatizado, resolveu assumir o compromisso de aumentar o investimento (?) na cultura em 50%. Não lhe deve servir para nada porque os grupelhos cólturais já têm as suas fidelidades comprometidas.
Valha-nos ao menos isso
O governo da AD revogou o arrendamento forçado e a contribuição extraordinária do Alojamento Local e o limite à duração das licenças duas medidas criadas pelo Dr. Costa e o Dr. Pedro Nuno para fazer feliz comunistas e berloquistas.
Boa Nova. Novo hospital de Lisboa
Aprovado pelo TdC o contrato de PPP para o novo hospital de Lisboa. É mais uma relíquia recuperada do baú dos anúncios PS e PSD que se vem arrastando desde 2003 (ver aqui a estória completa). Oremos para que seja em regime de PPP e que o governo socialista seguinte não desfaça o contrato como fez com os hospitais com mais qualidade e menor custo pela mão da ex-ministra do SNS Dr.ª Temido.