Uma sequela de (1), (2), (3), (4), (5), (6), (7), (8) e (9)
Desde 2016 pela mão do Dr. Costa primeiro e, depois, do Dr. Medina, seu sucessor na câmara e, espera-se, na liderança do PS, a Web Summit da iniciativa do Paddy em Dublin de 2009 a 2016 têm sido realizada em Lisboa graças a um generoso subsídio de 11 milhões por ano até 2028, que o Dr. Costa paga ao Paddy para os alfacinhas terem o privilégio de receber umas dezenas de milhares de participantes estrangeiros.
Ora acontece que ainda o ano passado o Paddy disse esperar em 2025 ou 2026 começar a realizar
Web Summits em África, há dias confirmou que em 2024 será realizada no Qatar e a semana passada teve lugar a Web Summit Rio que teve apenas uns 21 mil participantes, menos de um terço dos 70 mil em 2019 e menos de metade dos 43 mil do ano passado em Lisboa.
De onde, o principal input da Web Summit para Lisboa que são as dezenas de milhares de participantes estrangeiro que sempre ajudam a compor o orçamento tenderão a reduzir-se, uma vez que o público para este género de eventos é limitado e a concorrência irá aumentar.
Há quem acredite (por exemplo, Carlos Moedas sonha com uma fábrica de unicórnios) que o principal input da Web Summit é o incentivo à criação de startups lusitanas, mas isso é um delírio sobre o qual já escrevi nos anteriores posts desta série, até porque, como explicou o fundador da Remote, uma das poucas startups portuguesas que vingou, que não costuma dar-se ao trabalho de comparecer na Web Summit, um unicórnio «faz-se com negócio real (...) a Web Summit é uma Exponoivos para startups.»
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