(Continuação de 67a)
A estória da privatização com fundos da Airbus que já estava um bocadinho descomposta descompôs-se de todo com a audição do antigo presidente da Parpública, accionista da TAP, que arrumou o assunto com «é um problema político que montaram agora».
A estória dos 55 milhões que o governo socialista pagou a David Neeleman foi agora explicada pelo Dr. Mourinho Félix, ex-secretário de Estado à época, como visando evitar custo "reputacional" de nacionalizar a TAP. Foi dinheiro deitado para a sanita, como disse o CEO da Ryanair, a propósito do dinheiro que o Dr. Pedro Nuno Santos torrou na TAP na sua campanha para CEO do PS (quem escreveu isto foi o outro contribuinte), porque, escrevo eu, a reputação do PS já então não valia um cêntimo.
Take Another Plan. Take 2. L’État et la Loi c’est nous
Com a maior normalidade, o ministro das Infraestruturas e todos os seus apparatchiks que depuseram na CPI admitiram sem qualquer dificuldade que o apparatchik dissidente Dr. Frederico Pinheiro tinha sido exonerado pelo telefone, sem mais delongas, sem qualquer despacho do ministro, como a lei impõe.
Também se ficou a saber que o bónus que o Dr. Pedro Nuno prometeu a Mme Ourmières-Widener foi com desrespeito total dos procedimentos legais.
Mais recentemente, na contratação do substituto de Mme Ourmières-Widener, o ministério das Infraestruturas pressionou o presidente da comissão de vencimentos da TAP, que entretanto se demitiu, para fixar a remuneração do novo CEO.
Take Another Plan. Take 3 – TAP, La Putain de la République
Por todos estes acontecimentos, e muitos outros do domínio público a que por falta de tempo e de pachorra não me referi, declaro a cloaca TAP La Putain de la République no sentido de que Mme Christine Deviers-Joncour chamou a si própria (quem não conheça esta Mme pode conhecê-la na Wikipedia em francês).
Investimento público, a autoestrada mexicana do PS
A estória dos 55 milhões que o governo socialista pagou a David Neeleman foi agora explicada pelo Dr. Mourinho Félix, ex-secretário de Estado à época, como visando evitar custo "reputacional" de nacionalizar a TAP. Foi dinheiro deitado para a sanita, como disse o CEO da Ryanair, a propósito do dinheiro que o Dr. Pedro Nuno Santos torrou na TAP na sua campanha para CEO do PS (quem escreveu isto foi o outro contribuinte), porque, escrevo eu, a reputação do PS já então não valia um cêntimo.
Take Another Plan. Take 2. L’État et la Loi c’est nous
Com a maior normalidade, o ministro das Infraestruturas e todos os seus apparatchiks que depuseram na CPI admitiram sem qualquer dificuldade que o apparatchik dissidente Dr. Frederico Pinheiro tinha sido exonerado pelo telefone, sem mais delongas, sem qualquer despacho do ministro, como a lei impõe.
Também se ficou a saber que o bónus que o Dr. Pedro Nuno prometeu a Mme Ourmières-Widener foi com desrespeito total dos procedimentos legais.
Mais recentemente, na contratação do substituto de Mme Ourmières-Widener, o ministério das Infraestruturas pressionou o presidente da comissão de vencimentos da TAP, que entretanto se demitiu, para fixar a remuneração do novo CEO.
Take Another Plan. Take 3 – TAP, La Putain de la République
Por todos estes acontecimentos, e muitos outros do domínio público a que por falta de tempo e de pachorra não me referi, declaro a cloaca TAP La Putain de la République no sentido de que Mme Christine Deviers-Joncour chamou a si própria (quem não conheça esta Mme pode conhecê-la na Wikipedia em francês).
Investimento público, a autoestrada mexicana do PS
Fonte |
Como se pode ver no gráfico, o investimento público líquido das amortizações, ou seja, deduzido da utilização do capital, é negativo desde 2012, o que significa que o stock de capital vem diminuindo deste então. E foi precisamente nos primeiros quatro anos do governo socialista que o stock mais se reduziu.
«Em defesa do SNS, sempre» / «O SNS é um tesouro»
mais liberdade |
O SNS foi um dos mais atingidos pela redução do stock do capital das administrações públicas e um dos resultados é degradação visível também pelo aumento constante desde 2019 do número de “utentes” sem médico de família que cresceu de 850 mil para 1.680 mil.
De volta ao velho normal
No primeiro trimestre o crédito ao consumo atingiu quase 2 mil milhões, o valor mais elevado desde 2013.
A geração mais bem-educada de sempre
Ao arrepio do mito que da banalização dos diplomas universitários nasce o desenvolvimento do Portugal dos Pequeninos, há quem preveja que metade dos 63 mil novos licenciados em 2023 irão emigrar e contribuir para o desenvolvimento dos países anfitriões, seguindo o exemplo das centenas de milhar que os precederam.
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