Tutti frutti, oh rutti. A wop bop a loo bop a lop bam bam. O bloco central dos merdosos. Haverá algo que não esteja podre no Portugal dos Pequeninos?
«Está combinado com o Medina eles apresentarem uns gajos merdosos para garantirmos (PSD) as nossas juntas» disse um apparatchik do PSD, à época vice-presidente da bancada, a outro apparatchik do PSD, presidente da junta da Estrela, segundo uma escuta no contexto da operação Tutti frutti de investigação de «corrupção, tráfico de influência, participação económica e em negócio e financiamento proibido» que envolve dois actuais ministros do PS num «acordo secreto, ou pacto de não agressão, com responsáveis do PSD, seis meses antes das eleições autárquicas».
Desta vez, o PSD está directamente envolvido e o Dr. Montenegro terá de escolher se quer ser um sucedâneo do Dr. Costa e fazer do PSD uma muleta na alternância ou se quer ser um líder de uma alternativa ao governo socialista.
O Dr. Cavaco é campainha de Pavlov da nomenclatura socialista
De vez em quando, o Dr. Cavaco sai do seu recolhimento e diz qualquer coisa e é escutado com mais atenção do que o Dr. Marcelo a quem só se presta atenção aos seus raros silêncios. Desta vez o Dr. Cavaco falou durante 30 minutos sobre o desgoverno socialista no encerramento do encontro de autarcas do PSD. Como o cachorro que salivava ao ouvir a campainha do Dr. Pavlov, a maioria da nomenclatura socialista latiu e uivou intensamente nos dias imediatos, mais ainda do que o costume. A nomenclatura jovem fez de Sigmund Freud, deitou o Dr. Cavaco no divã socialista e postulou que estava «muito mal resolvido com a sua impopularidade»
A bazuca do Dr. Costa é uma pescadinha de rabo na boca
No terceiro ano do PRR, ou bazuca como lhe chamou o Dr. Costa, o governo propôs a Bruxelas a sua reprogramação aumentando o montante a torrar de 16,6 para 22,2 mil milhões. Do aumento de 5,6 mil milhões, 3,2 mil milhões serão financiados por dívida pública. Mais ainda do que a média dos 150 mil milhões torrados em quase quatro décadas pelos contribuintes europeus, estes 22,2 mil milhões contribuirão tanto como as centenas de milhar de licenciaturas e mestrados em ogias produzidos pelas universidades para o desenvolvimento do Portugal dos Pequeninos.
Exagero? Talvez não. Sabeis quem é o maior fornecedor de bens e serviços para investimento público no âmbito do PRR? A Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional que vendeu por 74 milhões o direito de superfície de 8 imóveis da Defesa Nacional ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana para construir um dia habitações a preço acessível.
Credo! O Dr. Centeno está possuído
Por falar na torrefacção dos fundos europeus, o Dr. Centeno foi assaltado por uma epifania e fez uma síntese retrospectiva da sua aplicação dizendo «em Portugal, acabámos por pagar estradas onde nunca vamos andar, e isso foi investimento público", "temos estádios [de futebol] que estão vazios, e isso é investimento público".
A Agência para a Modernização Administrativa anunciou o que vai ser desenvolvido em parceria com a Microsoft (leia-se pela Microsoft) uma solução de inteligência artificial em português para interagir com o “utente”.
«Empresa Financeiramente Apoiada Continuamente (pelo) Estado Central». «Está ali ligada às máquinas»
Segundo as contas do Expresso, desde que o governo há dois anos comprou a EFACEC à Dr.ª Isabel dos Santos, já lá enterrou 250 milhões de euros entre injecções de capital e garantias públicas. Dos 115 milhões de dívida bancária, na maioria garantidos pelo governo em nome dos contribuintes, a Parpública está a propor aos bancos o perdão de metade. Se tomarmos com referência o que acontece com as previsões de custos e perdas é prudente aplicar o multiplicador socialista e duplicar as perdas previstas.
«Empresa Financeiramente Apoiada Continuamente (pelo) Estado Central». «Está ali ligada às máquinas»
Segundo as contas do Expresso, desde que o governo há dois anos comprou a EFACEC à Dr.ª Isabel dos Santos, já lá enterrou 250 milhões de euros entre injecções de capital e garantias públicas. Dos 115 milhões de dívida bancária, na maioria garantidos pelo governo em nome dos contribuintes, a Parpública está a propor aos bancos o perdão de metade. Se tomarmos com referência o que acontece com as previsões de custos e perdas é prudente aplicar o multiplicador socialista e duplicar as perdas previstas.
(Continua)
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