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Sem se dar conta que celebrar os primeiros lucros de uma empresa com 72 anos é, só por si, o reconhecimento do desastre da gestão pelo Estado sucial de uma empresa pública que presta um péssimo serviço público, constantemente paralisada por greves, o Público e os outros jornais que celebraram o feito passaram ainda ao lado do facto de o lucro miserável de 8 milhões resultar exclusivamente de uma indemnização compensatória, ou seja, um subsídio pago pelo governo, de 80 milhões que representa 40% das receitas de 2022, subsídio sem o qual a CP teria em 2022 mais um prejuízo superior a 70 milhões, a acrescentar aos quase dois mil milhões de prejuízos acumulados e a dois mil e cem milhões de dívida financeira, que a transformam num zombie completamente falido.
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