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29/01/2021

O Estado sucial governado por socialistas é um pântano onde prospera a corrupção

Corruption Perceptions Index

No ranking do Corruption Perceptions Index (CPI) da Transparency International, Portugal foi o 32.º país (score 6,1) em 2008, o 35.º em 2009 (score 5,8), o 32.º (score 6,0) em 2010, o 32.º em 2011 (score 6,1), o 33.º em 2012 (score 6,3) e 2013 (score 62), o 31.º em 2014 (score 63), o 28.º em 2015 (score 64), o 29.º em 2016 (score 62), o 29.º em 2017 (score 63), o 30.º em 2018 (score 64) e 2019 (score 62) e o 33.º em 2020 (score 61). [em 2013 a escala do score passou de 0-10 para 0-100]

Repare-se como o Dr. Costa chegou a S. Bento em 28.º e só precisou de 5 anos para descer 5 lugares. Só uma criatura distraída poderia ficar surpreendida pelo aumento da percepção da corrupção mesmo só vendo a ponta do icebergue que o controlo dos mídia pelo PS e os seus aliados não consegue controlar. Nepotismo, compadrio, nomeações para entidades judiciais, técnicas ou de fiscalização baseadas em critérios familiares e/ou partidários, contaminação dos negócios pela política e vice versa, adjudicações directas com critérios opacos, etc., um grande etc. 

Dirão que existe corrupção qualquer que seja o partido do governo. É verdade, porque faz parte da cultura colectivista do Portugal dos Pequeninos, mas é igualmente verdade que quando o PS volta ao governo potencia a captura do Estado desde sempre ocupado por apparatchiks que nunca de lá saíram.

Já escrevi por várias vezes que a corrupção é grave não apenas por razões morais e éticas, o que só por si a tornaria suficientemente condenável, mas ainda porque distorce a racionalidade das escolhas económicas, que passam a ser feitas, não com base dos benefícios líquidos, empresariais ou públicos, esperados, mas pelo interesse de pessoas ou grupos sem legitimidade para intervir nessas escolhas. 

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