O Portugal sucialista é um paraíso onde só há milagres
Primeiro foi o grande milagre português na guerra contra a pandemia de que falou S Ex.ª in illo tempore. O primeiro milagre acabou em catástrofe e tem sido preciso inventar uns milagres mais pequeninos tais como, para falar só da semana passada, uma inauguração de mais uma TAR pelo Dr. Fernandes, «Governo dá até 2,4 euros em janeiro para pagar conta da luz», «Abrunhosa paga mudanças a 77 famílias para o interior», e a Fonseca dá 42 milhões à Cóltura incluindo € 438,81 a cada "artista".
Primeiro foi o grande milagre português na guerra contra a pandemia de que falou S Ex.ª in illo tempore. O primeiro milagre acabou em catástrofe e tem sido preciso inventar uns milagres mais pequeninos tais como, para falar só da semana passada, uma inauguração de mais uma TAR pelo Dr. Fernandes, «Governo dá até 2,4 euros em janeiro para pagar conta da luz», «Abrunhosa paga mudanças a 77 famílias para o interior», e a Fonseca dá 42 milhões à Cóltura incluindo € 438,81 a cada "artista".
O problema do Portugal sucialista é que ainda existem “privados”
Como é sabido, o colapso do SNS tem origem nos "privados". Não perdem pela demora. A ministra do SNS, depois de 10 meses a recusar qualquer cooperação com os "privados", avisou «não hesitaremos em lançar mão da requisição civil». Para o caso dos "privados" não ouvirem, a candidata berloquista Dr.ª Marisa Matias, que tal como a ministra do SNS também trauteia o hino Internacional, exorta à «requisição de todos os meios disponíveis (...) Tem de ser agora e já vai tarde». Por alguma razão inexplicável, o furor contra os "privados" não abrange o seu uso através da ADSE pela freguesia eleitoral.
No Estado Sucial não há conflito de interesse. Há interesses em conflito
Para quem tivesse dúvidas sobre o mérito do nomeado pelo Dr. Costa para presidente do Tribunal de Contas, veio agora a saber-se que o Dr. José Tavares «foi uma espécie de conselheiro permanente do Governo de José Sócrates entre 2008 e 2010 para superar a recusa do visto prévio daquele tribunal a cinco contratos de subconcessões rodoviárias»
«Estamos preparados»
Já se sabia que o código para usar a app StayAway Covid foi dado a menos de 3% dos infectados e destes apenas um quarto o introduziu na app. Sabe-se agora que 60% dos que instalaram a app já a desinstalaram e que em 87% dos casos não é conhecida a origem da infecção.
Dos inúmeros hospitais de campanha anunciados (centenas de notícias só nos meses de Março e Abril) fala-se agora apenas do hospital de campanha do Estádio Universitário que está fechado por falta de médicos e enfermeiros. Falta de médicos e enfermeiros? Então o governo não ia contratar mais 4.200 profissionais de saúde e médicos reformados, apesar de haver 515 médicos por 100 mil habitantes, o terceiro maior índice na UE que tem uma média de apenas 378, 716 enfermeiros por 100 mil habitantes em que estamos em 16.º lugar e estaríamos muito melhor se os enfermeiros não emigrassem aos magotes.
Desde Dezembro que a Dr.ª Temido e a sua equipa vêm tentando justificar o colapso do SNS pelo aumento da afluência aos hospitais. Um dos casos mais falados é o do Hospital de S. João no Porto. No seu programa na SIC Miguel Júdice apresentou dois gráficos (dias depois reproduzidos no Expresso) onde se comparam os meses de Dezembro de 2019 e 2020.
«Em defesa do SNS, sempre»
A grande mentira sobre os cortes de Pedro Passos Coelho na Saúde é uma leitura recomendada para se perceber a "defesa" que o governo do Dr. Costa tem levado a cabo e pode sintetizar-se assim: «Nunca as consultas e cirurgias estiveram tão atrasadas como agora. Nunca o "negócio" correu tão bem para "os privados". Nunca, como agora, a indústria seguradora vendeu tantos seguros de saúde.»
É possível enganar toda a gente durante algum tempo, ...
As trapalhadas, to say the least, do Dr. Costa e da Dr.ª Van Dunem na nomeação do procurador já mereceram a atenção do jornal online americano Politico e do Conselho Europeu
Boa Nova
O Dr. Siza Vieira, uma criatura outrora aparentemente sensata, perdeu a tramontana e anuncia boas novas dia sim dia não. Mil milhões de apoios mais depressa e uma retoma «vigorosa» no segundo semestre, a mesma retoma que era para ter chegado no quarto trimestre do ano passado.
O coordenador da task force anunciou há quatro semanas que «será possível vacinar contra a covid-19 até 75 mil pessoas por dia». Até ontem foram vacinadas em Portugal um total de 106 mil pessoas, ou seja o equivalente a um dia e meio dos 21 dias que decorreram, desde que a vacinação começou no dia 27 de Dezembro.
Choque da realidade com a Boa Nova
O coordenador da task force anunciou há quatro semanas que «será possível vacinar contra a covid-19 até 75 mil pessoas por dia». Até ontem foram vacinadas em Portugal um total de 106 mil pessoas, ou seja o equivalente a um dia e meio dos 21 dias que decorreram, desde que a vacinação começou no dia 27 de Dezembro.
O apoio ao pagamento de rendas trombeteado em Abril chegou, atrasado, a 748 famílias e totaliza 1,5 milhão, uma fracção ínfima do que o ministro da tutela Dr. Pedro Nuno Santos já torrou no elefante branco chamado TAP.
Investimento público, a autoestrada mexicana do PS
Há muito que nestas crónicas se tem vindo a demonstrar como o governo do Dr. Costa anuncia sucessivos aumentos fictícios do investimento público através do expediente de comparar investimento orçamentado com executado. Agora, é oficial, o semanário de reverência publicou uma peça cujo título diz tudo: Investimento público é negativo em Portugal, onde inclui o seguinte sugestivo gráfico.
Quanto vale a TAP? Perguntem a quem lhe empresta dinheiro
E quem lhes compra no mercado secundário obrigações emitidas em 2019 fala claro e alto colocando o yield acima de 10%, ou seja, dizendo essas obrigações só valem uma fracção do seu valor nominal porque o risco implícito da TAP não as amortizar é considerável.
«Queda monumental»
Vem a caminho o inevitável crédito malparado gerado pelas moratórias e ainda por aí anda o malparado dos tempos do Eng. Sócrates que representa 5,5%, o terceiro mais elevado da Zona Euro e quase o dobro da média.
Quanto ao turismo, as coisas vão no sentido de desaparecerem os problemas que a esquerdalhada justamente apontava, desde a destruição das cidades, aos navios de cruzeiro que poluíam o porto de Lisboa, passando pelo alojamento local que prejudicava o arrendamento. O mês de Novembro confirmou a tendência de queda superior à de Outubro com 76%.
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