No post (1) citámos Ross Clark que no final de Fevereiro escrevia contra a corrente, nessa altura já a caminho da histeria,
«Se você acabou de cancelar sua viagem a Veneza e encomendou sua máscara de US $ 19,99 da Amazon, que tal uma visão aterradora: em Abril, 50.000 britânicos terão sucumbido a uma combinação de doenças infecciosas e condições climáticas adversas. Assustado? Se está, não se preocupe: você sobreviveu. Foi há dois anos. Em 2017-18, o Office for National Statistics registou 50.100 'excess winter deaths'. A explicação, de acordo com o ONS, foi provavelmente 'a estirpe predominante da gripe, a eficácia da vacina contra influenza e temperaturas abaixo da média no inverno'.»
Quase seis meses depois, o Public Health England mudou sua definição de óbitos por Covid-19 deixando de contar todos os óbitos de pessoas que tiveram um teste de Covid-19 positivo confirmado em laboratório, independentemente de há quanto tempo o teste foi feito. Na nova definição, para ser considerado um óbito por Covid-19 o teste positivo tem de ser feito até 28 dias antes da morte. Com esta nova definição, que faz muito mais sentido, a Inglaterra teve 36.695 óbitos em vez de 42.072.
No gráfico seguinte estão representados os óbitos segundo os vários critérios e, já agora, repare-se no perfil característico da curva de letalidade em qualquer dos critérios.
Os 37 mil óbitos em Inglaterra corresponderiam proporcionalmente a cerca de 41 mil na GB, ainda longe dos 50 mil dos 'excess winter deaths' de 2017-18 que nessa altura não inquietaram ninguém nem fizeram manchetes nos mídia.
1 comentário:
Ainda não sinto nem adivinho para onde irá o 'pilim'. Aonde está o negócio. O jogo é internacional — ou transnacional, como é moda. A 'massa' não fará a fortuna da indústria farmacêutica. Talvez enriqueça a indústria do armamento.
Abraço
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