«No geral todos nós falhámos, todos tivemos as nossas falhas no meio. Por informação insuficiente ou deficiente, porque não tínhamos modelos e sistemas tão robustos como hoje temos na governação das entidades, que permitem alertas prévios de situações de risco, não estávamos equipados e falhámos por isso.»Foi o que disse no parlamento Teixeira dos Santos, o ex-ministro das Finanças de Sócrates, para justificar o desastre que o governo de que fez parte deixou ao país.
Como é costume aqui em casa, para tratar discursos enigmáticos das nossas luminárias, recorremos ao nosso tradutor automático (um web bot de AI com machine learning baseada numa Neural Network com acesso a servidores de Big Data). Eis o resultado:
No geral todos nós, eu, o meu chefe Eng. Sócrates, o Dr. Costa que também fez parte do governo, e os outros ministros que ainda por aí andam, falhámos. No meu caso, por exemplo, para só citar alguns falhanços: (1) nomeei o Vara, actualmente sobre prisão, que o meu antecessor recusou nomear, e Santos Ferreira para tratarem de pôr a Caixa e o BCP ao serviço do socialismo e ainda hoje não me arrependo; (2) justifiquei a nacionalização do BPN garantindo que não custaria nada e o nada já vai em vários milhares de milhão o que para um bancozito de merda é obra; (3) falhei os défices todos e em particular o de 2009 que comecei por prever em 2,2% e, apesar de todo a engenharia orçamental, acabou em 9,3% e o de 2010 era para ser 4,6% e acabou em 11,2%. Por informação insuficiente ou deficiente, porque não era nosso hábito ler o (Im)pertinências, um blogue de merda que andava a anunciar o buraco uns 3 ou 4 anos antes de eu me enfiar lá, e falhámos por isso.
2 comentários:
E o rebanho, balindo docemente, continua, de cabeça inteligentemente baixa, a obedecer ao pastor e concomitantes rafeiros.
E a seguir, e engulir, obedientemente , todas as directivas emanadas do telelixo .
A clássica "desinformação interessada" encontrou o caldo de cultura ideal no "torrãozinho de açúcar"...
Há uma frase, cujo autor me escapa, que resume a questão:
"Não é a mentira que me incomoda, é o insulto á minha inteligência que considero ofensivo".
E este Teixeira dos Santos para além de mentir com quantos dentes tem na boca, podia esforçar-se por contar mentiras melhores.
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