Recordando, já se sabia que Rui Rio é uma espécie de socialista tresmalhado e que a sua escolha de lugares-tenentes como Barreiras Duarte, Elina Fraga, Salvador Malheiro, etc., aproxima aquilo a que chama ética da ética republicana do Homo Socialisticus vulgaris.
Sem bem se recordam, Rui Rio, imediatamente a seguir à palhaçada em que Costa fingiu ser um Passos Coelho preocupado com o rigor orçamental, veio dizer que não sabia de nada, que nem era deputado and all that bullshit.
A versão de Fernando Negrão e Margarida Mano, líder e vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, é um poucochinho diferente. Segundo eles disseram ao grupo parlamentar ontem de manhã, «Rui Rio acompanhou a par e passo tudo o que aconteceu na famosa reunião da comissão de educação, em que foi aprovada a contagem integral do tempo de serviço dos professores, com os respetivos benefícios remuneratórios e de tempo de carreira. (Expresso).
Escolham quem é o mentiroso. Se for Rio, devemos concluir que está em melhor posição para disputar a Costa o lugar de primeiro-ministro.
1 comentário:
"E os profissionais do comentário não se limitaram a canonizar o dr. Costa, um profissional da irresponsabilidade que, à imagem de certo “irrevogável”, usa o poder que lhe caiu em cima para artimanhas e chantagens reles. Dado que lhes falta em vergonha o que lhes sobra em método, lançaram-se em simultâneo na excomunhão do dr. Rio, acarinhado diariamente enquanto o PSD afocinhava nas sondagens. O dr. Rio é um desastre desde a primeira hora? É. Por isso convinha promovê-lo a título de “moderado”, por oposição (real) a Pedro Passos Coelho e para oposição (nula) ao PS. Assim que os inúmeros parentes do sr. César, os enxovalhos da economia e um candidato inacreditável sugeriram estragar a festa de 26 de Maio, o dr. Rio tornou-se o protagonista da chacota colectiva.
Diga-se que o dr. Rio, que junto com o CDS acabou por ceder à miserável encenação do dr. Costa, merece a chacota. Diga-se que o prof. Marcelo, que aproveitou a “crise” para sumir durante uma semana, merece o descanso. Diga-se que os professores, que confiaram num sindicato movido por interesses alheios aos assalariados que representa, merecem a desfeita. Diga-se que os portugueses, cuja maioria parece apoiar o “ultimato” do dr. Costa, merecem o dr. Costa. E diga-se que os profissionais do comentário, que alimentaram a anedótica “demissão”, mereciam ser demitidos."-------------------do artigo do Alberto Gonçalves de hoje no Observador
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