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26/10/2018

CASE STUDY: Trumpologia (41) - Deplorables do Donald em África

Mais trumpologia.

Economist
Já sabíamos que Trump é popular entre a classe operária americana (os deplorables de Hillary Clinton). Ficámos a saber que também é popular em África, apesar de pensar que "Nambia" é um país africano. Porquê? E porque não? Afinal, possivelmente a maioria dos africanos estará mais próxima dos deplorables americanos do que da bem-pensância que se consome no ódio ao Donaldo.

Entretanto, prossegue o tiro ao Donaldo como desporto favorito da esquerdalhada. A propósito das bombas entregues em casa de luminárias progressistas, a paranóia esquerdista atribui-lhe a responsabilidade, se não de ter ordenado a sua colocação, ao menos de a ter incitado. Leia-se, por exemplo, o que ontem a jornalista de serviço escreveu no email Expresso Curto: «todos alvos recorrentes das críticas de Donald Trump e dos seus apoiantes - receberam ameaças de bomba, sob a forma de pacotes contendo explosivos enviados pelo correio.»

Em geral um bom guia para encontrar os responsáveis por estes atentados é perceber quem ganha com isso, neste caso quem ganha com entregar bombas em casa de políticos retirados como os antigos presidentes Clinton e Obama ou o vice-presidente Biden, ou a candidata Hillary, ou actores como De Niro? Cabe no bestunto de alguém com juízo que o Donaldo ou a sua base de deplorables ganhariam alguma coisa com tais atentados? Faria mais sentido procurar agentes destacados da Federal'naya Sluzhba Bezopasnosti Rossiyskoi Federatsii ou do Glavnoye Razvedyvatel'noye Upravleniye ao serviço do czar Vladimir cuja ferramenta principal na política externa da Rússia é, como se viu e vê, a subversão dos países democráticos.

1 comentário:

Bilder disse...

check https://www.youtube.com/watch?v=0jBRsAJWpvA&fbclid=IwAR3Y4lwXZOPLrFK34shW71MWbjxtlmynL36-N0d-VxZKyif0Bw1ccWi7sGU (after min six the story of hoax bomber)