Como todos sabemos, não obstante a presença cada vez mais asfixiante do Estado e o seu peso cada vez maior na economia e na sociedade portuguesas, a nossa presente miséria deve-se ao liberalismo, neo-liberalismo, ultra-liberalismo ou seja lá o que for consistindo na promoção da liberdade económica. Como todos sabemos, a solução para a presente miséria a que chegámos, é fortalecer a presença e a intervenção do Estado.
Por alguma razão desconhecida, no resto do mundo a liberdade económica parece estar associada ao progresso económico e social e à consequente qualidade de vida, como se pode ver no diagrama seguinte retirado do vídeo Economic Freedom & Quality of Life (via Insurgente).
Isso é no resto do mundo. Em Portugal não é assim. Nós portugueses somos diferentes. Nós não queremos liberdade, queremos igualdade. Preferimos ser todos pobres a ser ricos, remediados ou pobres, consoante o empenho. Não é fácil, mas estamos a fazer por isso há séculos. Grandes progressos foram feitos com a ajuda do Estado Corporativo - uma espécie de Estado Sucial avant la lettre, e nas últimas 4 décadas com a ajuda de quase toda a esquerda e de boa parte da direita, amantes do Estado. Chamamos a isso Estado Sucial que é o estado dum Estado que tira cada vez mais de nós e dá cada vez menos a cada vez mais, até ao ponto em que tirará quase tudo a quase todos e dará quase nada a quase todos. É veículo ideal no caminho para a insolvência.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
03/07/2011
Os malefícios da liberdade económica (ou do liberalismo)
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