Nos dias seguintes Passos Coelho diz que não as aprovará. A seguir temos uma nova versão do animal feroz – a versão calimero, a queixar-se que se o PSD bla bla, a oposição bla bla, os mercados bla bla, não terá condições para continuar a conduzir-nos para o abismo.
Hoje, Silva Pereira na encarnação de boneco do ventríloquo ex-animal feroz jura «não existir “nenhum facto consumado. O Governo o que fez foi apresentar a sua proposta” e agora “está disponível” para negociar».
Conclusão: a maquiavélica armadilha de Sócrates nas suas várias versões não parece nada confirmar-se. O que parece confirmar-se é a conclusão do Impertinente: desespero, incompetência e bluff.
Post Scriptum:
Se dúvidas houvesse sobre o bluff, seriam dissipadas pela conversa fiada de José Sócrates à entrada para a reunião com o grupo parlamentar do PS - «pela nossa parte, nada será feito que tenda a provocar uma crise política. O que nós vamos fazer é permitir que a Assembleia da República discuta» [as linhas gerais do futuro PEC]. Não é maravilhosa a versão calimero do animal feroz?
O que se pode concluir? A coragem de Sócrates tem por limite a cobardia da oposição.
ACTUALIZAÇÃO:
Confirma-se que Sócrates já não irá submeter a votação no parlamento o PEC 4. Confirma-se, assim, que a coragem de Sócrates tem por limite a cobardia da oposição.
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