Ontem José Sócrates, pela boca do promissor porta-voz João Tiago Silveira, prometeu:
- Depositar 200 euros na conta de cada recém-nascido que poderá ser movimentada aos 18 anos para pagar a primeira sebenta (probabilidade 1 num milhão) ou financiar a enésima ida à discoteca;
- «Aliviar a carga fiscal que incide sobre a classe média e média baixa», medida já em si extraordinária e ainda mais porque, segundo jornalista percebeu, será conseguida «sem perda de receita fiscal».
Se José Sócrates não tivesse terminado a licenciatura em engenharia na Universidade Independente num belo domingo, talvez soubesse que a relação entre o estímulo que ele todos os dias injecta nas meninges dos portugueses e a sensação que a meninge produz é neste caso, muito provavelmente, uma função logarítmica. Se não fosse essa adversidade, talvez também soubesse que muitos desses estímulos não ultrapassam o limiar de percepção. Tudo por junto, teria percebido que o melhor seria ficar calado e poupar os cornos dos portugueses.
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