Gosto daquele estilo desajeitado, nos antípodas das práticas consagradas de construção duma imagem mediática. Aprecio aquele ar de avó que já mostrou tudo o que tinha para mostrar, aquele ar de quem pensa vamos lá tratar disso que eu tenho mais do que fazer – levar os meus netos a passear, por exemplo. É um ar só aparentemente pesado, mas leve e fresco quando comparado com os spots plastificados e a cassete do senhor engenheiro.
Gosto, pronto. E, por isso, as dúvidas moem-me. Dúvidas de forma. Vai continuar a precisar de tradutores para comunicar com o eleitorado? Ou de explicadores encartados que fazem a hermenêutica das suas declarações?
E dúvidas de conteúdo. Com um passado de convivência com as políticas do betão e do revestimento betuminoso, de conformidade com o reforço do papel do estado assistencialista, de pouca fé nos mercados, o que poderemos esperar da sua governação?
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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