Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

21/05/2009

Verdict on the Crash (2)

Por falar em ganância dos banqueiros, além de convir explicar como uma ganância intemporal se manifesta ciclicamente, convém também esclarecer como uma ganância universal se manifesta desigualmente consoante os países.

Convém esclarecer, por exemplo, porquê o governo alemão já teve que torrar milhões de milhões de euros do dinheiro dos contribuintes para salvar os bancos alemães putativamente geridos com tanta prudência e com tão abundante regulação?

E também, já agora, porquê o governo do Canadá não teve praticamente que gastar um cêntimo do dinheiro dos contribuintes com os bancos canadianos que, apesar da perigosa proximidade com os vizinhos americanos e do elevado grau de integração das duas economias, se encontram em bastante bom estado.

Quanto maior é a subida, maior é o trambolhão


(Fonte para o Canadá: «A special report on international banking: Don't blame Canada», Economist , May 14th 2009)

Sem comentários: