Para os amigos tudo, para os inimigos nada, para os outros cumpra-se a lei
A Drª Alexandra Reis após uma longa carreira em empresas do regime aterrou na TAP em 2022 e por último na NAV, a entidade pública que controla o tráfego no espaço aéreo de Portugal, alvo de um relatório do Gabinete de Prevenção de Acidentes que revelou os resultados de uma gestão incompetente. Na última remodelação do governo ficou de secretária de Estado do Tesouro, não sem ter facturado uma indemnização de meio milhão de euros por ter interrompido o mandato.
Tudo será perdoado aos socialistas
Afinal, não. A proposta de OE 2023 previa o perdão de uma multa de 1,8 milhões aplicada pelo Tribunal de Contas a dois ex-SE do PS e um ex-SE do PS-D que usaram cartões de crédito para pagar despesas pessoais e empréstimos sem juros durante o mandato na ERSE. Misteriosamente e inexplicavelmente o perdão desapareceu do OE203 aprovado, presume-se para não alimentar a fogueira mediática onde ardem os muitos casos que estão a afligir o PS e o Dr. Costa. O PS-D também guardou de Conrado o prudente silêncio.
O salário mínimo é de menos e é demasiado
O salário mínimo vai no próximo ano aumentar 6% de €665 para €705. É de menos por o aumento nominal não ser suficiente para manter o salário real, como se vê no gráfico.
Expresso |
E é demasiado porque o salário mínimo aproxima-se cada vez mais do salário médio o que é completamente disparatado do ponto de vista económico.
«Empresa Financeiramente Apoiada Continuamente (pelo) Estado Central»
Depois de anunciar que há quatro grupos portugueses e quatro estrangeiros interessados na compra de 71,73%, o governo estuda a divisão da empresa em Efacec-"boa" e Efacec-"má". Imagino que seja um exercício difícil encontrar a parte "boa" depois de quase três anos no limbo estatal e, a avaliar pelos exercícios anteriores do BES, do Banif, etc., os resultados de ambas as partes serão facturados aos contribuintes, como de costume.
Boa Nova
O Dr. Caldeira Cabral, ex-ministro da Economia posteriormente colocado a descansar na ASF (a autoridade reguladora dos seguros), ocupa os tempos livres a escrever artigos de opinião, como o que publicou no DN onde tenta demonstrar esforçadamente que, apesar de estar há 20 anos a ser ultrapassada pelos sobreviventes do colapso comunista, a economia portuguesa pode vir a crescer mais entre 2022 e 2024 do que esse países e até faz um teste de probabilidade à hipótese de o crescimento médio no período em que ele esteve no governo ser «significativamente diferente».
A bitola
O governo anunciou a construção do TGV Lisboa-Porto com a chamada bitola ibérica que é diferente e incompatível com a bitola internacional adoptada na Óropa, o que é só por si mais um disparate porque não permitirá a ligação à rede europeia de grande velocidade, a que se junta o facto de poder perder o financiamento da UE. Ou então não é um disparate é apenas um anúncio como tantos outros em que o governo do Dr. Costa é especialista.
«Empresa Financeiramente Apoiada Continuamente (pelo) Estado Central»
Depois de anunciar que há quatro grupos portugueses e quatro estrangeiros interessados na compra de 71,73%, o governo estuda a divisão da empresa em Efacec-"boa" e Efacec-"má". Imagino que seja um exercício difícil encontrar a parte "boa" depois de quase três anos no limbo estatal e, a avaliar pelos exercícios anteriores do BES, do Banif, etc., os resultados de ambas as partes serão facturados aos contribuintes, como de costume.
Boa Nova
O Dr. Caldeira Cabral, ex-ministro da Economia posteriormente colocado a descansar na ASF (a autoridade reguladora dos seguros), ocupa os tempos livres a escrever artigos de opinião, como o que publicou no DN onde tenta demonstrar esforçadamente que, apesar de estar há 20 anos a ser ultrapassada pelos sobreviventes do colapso comunista, a economia portuguesa pode vir a crescer mais entre 2022 e 2024 do que esse países e até faz um teste de probabilidade à hipótese de o crescimento médio no período em que ele esteve no governo ser «significativamente diferente».
A bitola
O governo anunciou a construção do TGV Lisboa-Porto com a chamada bitola ibérica que é diferente e incompatível com a bitola internacional adoptada na Óropa, o que é só por si mais um disparate porque não permitirá a ligação à rede europeia de grande velocidade, a que se junta o facto de poder perder o financiamento da UE. Ou então não é um disparate é apenas um anúncio como tantos outros em que o governo do Dr. Costa é especialista.
(Continua)
Sem comentários:
Enviar um comentário