No post anterior concluí que, sendo inegável ter tido o endurecimento do confinamento a partir de 15 de Janeiro alguma influência no decréscimo do número de novos casos, este decréscimo explica-se também, e provavelmente na sua maior parte, por terem desaparecido os factores que explicaram o crescimento exponencial resultante da proximidade familiar no período Natal-Ano Novo e da vaga de frio nas duas primeiras semanas de Janeiro.
Entretanto, foram conhecidos dados relativamente ao confinamento, mobilidade e teletrabalho (*) e a conclusão é que muito pouco mudou a partir de 15 Janeiro em relação a qualquer destas variáveis, o que confirma que a descida abrupta não poderia dever-se principalmente às medidas anunciadas em 15 de Janeiro.
(*) Esses dados foram citados por José Miguel Júdice, um dos poucos comentadores que não tem alinhado no coro da comentadoria oficial.
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