Citando Filipe Oliveira:
«O TIMSS (Trends in International Mathematics and Science Study) é uma avaliação internacional organizada de quatro em quatro anos pela International Association for the Evaluation of Educational Achievement, IEA. A aplicação de testes estandardizados – com conteúdos e graus de complexidade e de dificuldade equivalentes entre as diferentes edições – permite comparar o desempenho dos alunos portugueses com o dos alunos oriundos dos outros países participantes. Permite igualmente, a nível nacional, seguir a evolução da qualidade da aprendizagem e, de forma mais lata, do sistema educativo nacional. Os testes são concebidos após uma análise detalhada dos currículos do 4.º ano dos diferentes países, centrando-se nos conteúdos comuns previstos para esse ano de escolaridade. Os resultados agora alcançados pelos alunos portugueses no TIMSS 2019 evidenciam um enorme retrocesso relativamente a 2015.(...) será seguro afirmar que estes dois grupos de alunos, avaliados no seu 4.º ano pelo TIMSS 2015 e pelo TIMSS 2019, fizeram percursos escolares totalmente distintos, nunca se tendo verificado em Portugal uma rutura tão drástica e radical do nosso sistema educativo como no período que separou estas duas edições. Na verdade, mais do que os alunos, foram avaliadas duas conceções inconciliáveis de Currículo e de Escola.»
Sabendo-se que:
- O governo do Dr. Costa apoiado pela geringonça tomou posse em 26 de Novembro de 2015;
- Os deputados da geringonça aprovaram no dia seguinte o projecto de lei do BE que suprimiu os exames finais dos 1.º e 2.º ciclos;
- Desde então foram introduzidas várias outras alterações visando fazer os professores e os alunos felizes;
- Ao governo do Dr. Costa sucedeu-lhe outro em 26 de Outubro de 2019, apoiado pelo BE e do PCP;
- A avaliação do TIMSS 2019 foi dos alunos que frequentaram o 1.º ciclo do ensino básico nos anos lectivos de 2016-17 a 2019-20 durante os governos do Dr. Costa;
- Os resultados da avaliação do TIMSS 2019 pioraram em relação ao TIMSS 2015.
Pergunta-se: de quem é a responsabilidade pela degradação dos resultados entre 2015 e 2019?
Resposta do SE Adjunto e da Educação do Dr. Costa: a responsabilidade é das políticas educativas aplicadas pelo ex-ministro Nuno Crato do governo PSD-CDS.
Conclusão: o SE Adjunto é mais uma vítima da maldição da tabuada.
1 comentário:
Não é maldição alguma. São animais [no mais puro espírito do pan] que para contarem acima de 10 têm que se descalçar.
abraço
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