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| A ray of hope in the coronavirus curve |
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| Expresso |
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
10/03/2020
SERVIÇO PÚBLICO: "A coisa mais perigosa sobre o coronavírus é a histeria" (continuação)
Há quase um mês, publicámos o gráfico seguinte representando vários cenários da evolução típica de uma epidemia com os dados então conhecidos do Covid-19 que se circunscreviam nessa altura praticamente só à China. Duas semanas depois, com o mesmo propósito de mostrar a dimensão da ameaça e evitar a histeria, citámos o artigo de Ross Clark na Spectator.
Publicamos agora um diagrama com a evolução actualizada da evolução dos novos casos na China e fora dela. Ao diagrama de barras sobrepusemos a olhómetro duas curvas com o perfil aproximado das curvas teóricas do gráfico anterior.
O que podemos concluir? Que quando não se faz uma caldeirada misturando dados totais com novos casos, mortos com infectados, China, onde a epidemia começou, com o resto do mundo, tudo fica mais claro e se confirma que a coisa mais perigosa sobre o coronavírus é mesmo a histeria. Do ponto de vista da saúde pública, evidentemente, porque se falamos dos impactos económicos da epidemia aí canta outro galo.
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1 comentário:
Toda a gente tem os seus pontos fracos e os seus pontos fortes.
Ninguém tem de saber tudo.
Mas é essencial ter bom senso, sentido crítico, alguma humildade e tentar continuar a aprender ao longo da vida.
"a coisa mais perigosa do coronavírus é mesmo a histeria"
O senhor é livre de fazer o que quiser e tomar as considerações que ache melhor - ou que lhe apeteça tomar.
Por mim pode andar por aí a abraçar chinocas que tossem ou a lamber as maçanetas das portas para provar que o pior do tal vírus é mesmo a histeria. Não quero saber, não interessa.
Interessa é deixar bem claro que o senhor blogueiro com este post não pode deixar de ser considerado como alguém profundamente ignorante.
O senhor por e simplesmente não sabe do que está a falar.
Os gráficos que apresenta são ambos falsos.
A China mudou várias vezes de metodologia para contar os infectados.
A própria China admitiu diversas vezes e em diversas fases "do surto" que não tinha testes suficientes para testar todos os contaminados e que desde o início de Fevereiro já só testava aqueles que tinham uma pneumonia grave.
A China teve um grande aumento de casos logo depois de ter mudado de metodologia no meio de Fevereiro, tendo aí atingido o pico de infectados por dia já depois de ter entrado numa trajectória descendente. Este pico atingiu os 14 mil infectados só na província de Hubei - e simultâneamente um número baixíssimo e irrisório de infectados no resto da China, que nem chegou á centena, quando nos dias anteriores estavam nos milhares e sempre a crescer.
Acresce que ao facto do pico de infectados na China ter atingido os 14 mil por dia já após a China ter entrado numa trajectória descendente, em ambos os gráficos que o senhor blogueiro apresenta o máximo é de 4 mil (nem isso) por dia.
Portanto, uma coisa é a ignorância, que é um estado puro na natureza. É normal, ninguém nasce a saber tudo, temos de tomar conhecimento para ultrapassar a fase da ignorância.
Outra coisa é a desinformação. A falta de siso. A pura e dura contradição.
É patético dizer-se contra o Socialismo e depois vir aqui dizer que os números da China é que são reais e bons, tendo confiança absoluta no Partido Comunista Chinês... uma organização tão corrupta e tão habituada à mentira e a todo o o tipo de violências e torpelias que faz o Partido Socialista, o Partido Comunista e o Bloco de Esquerda - e até mesmo a Maçonaria! - em Portugal parecerem cordeiros inocentes, sérios e mui, mui respeitáveis e dignos.
Portanto... é isto ignorância ou desinformação?
Que vergonha.
Responda, se ainda lhe resta algum pingo de hombridade.
Apresentar a Organização de Saúde e o "Spectator" como fontes fidedignas só porque soa a estrangeiro pá! tendo em conta a figura absolutamente triste e deprimente que a OMS tem feito desde o início do ano e aquelas figuras que os media "mainstream" Britânicos nos têm oferecido já há quase uma década... isso é o quê homem?
Ignorância?
Desinformação?
Uma vontade muito grande de mudar a realidade para passar a ter razão, à la socialista, camarada!?
Falta de vergonha na cara?
Quero muito que seja apenas o bruto e provincialismo puro daquela geraçãozinha de merda que levou Portugal à ruína com um sorriso na cara e convicta nos amanhãs que cantam. Mesmo quando são nominalmente contra os totalitarismos ... ou lá o que é isso... mas sempre prontos a morrerem e a destruírem o país para salvar o socialismo e elevar os socialistas.
Por favor, peço-lhe que não apague este comentário.
Não só sei que não é o seu hábito como acho que as pessoas merecem mesmo ser informadas e ter noção de como as coisas são.
Continue com o seu blogue.
Não se deixe ir abaixo com as minhas críticas.
O trabalho que faz aqui é importante.
Procure apenas ganhar um pouco mais de vergonha na cara e tente não fazer uma bandeira da sua ignorância.
Pelo menos não aqui.
Cumprimentos e Repreensões,
IRF
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