«The Economist coloca Portugal na categoria de “país totalmente democrático», titula um dos jornais do regime (Público), acrescentando que «O estudo adianta que Portugal se encontrava já no limiar da categoria da plena democracia», o que, sendo verdade, não é toda a verdade.
O resto relevante da verdade é que Portugal subiu no ranking de 27.º, o 6.º das "democracias avariadas", para 22.º, o último das plenas democracias. E subiu devido à melhoria dos scores do "funcionamento do governo" e da "cultura política", subida ininteligível na minha humilde opinião, mas isso para o caso não interessa - eles lá saberão.
Conviria ainda acrescentar que só em 2010 atingiu foi atingido o overall score de 2010, dos tempos em que os portugueses se julgavam ricos, antes da troika lhes vir lembrar que não só eram relativamente pobres como estavam (e estão) absolutamente endividados.
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Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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23/01/2020
CASE STUDY: O pior dos melhores é melhor do que um dos melhores dos piores
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