Segundo o relatório “Estado da Educação 2018” do Conselho Nacional da Educação, 42,5% das mulheres portuguesas entre os 30 e os 34 anos tem um diploma do ensino superior, quase 20 pontos percentuais acima dos homens com apenas 24,1%. Em 2017 os valores foram 40,4% e 26,2%, respectivamente. O abandono escolar entre os 18 e os 24 anos nas raparigas é de 8,7% e nos rapazes de 14,7%.
Estas diferenças estão a aprofundar-se ano após ano e provavelmente irão acentuar-se. Porquê? Basicamente porque os rapazes são muito diferentes das raparigas e os homens das mulheres, reagem a incentivos diferentes, têm diferentes processos de aprendizagem e as escolas, onde a maioria dos professores são mulheres, está formatada para as raparigas.
Não tarda, temos o politicamente correcto a pretender adoptar programas de discriminação positiva dos rapazes nas escolas, com notas mais baixas para passarem e terem acesso à universidade.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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26/11/2019
Está na hora de iniciar a luta pela emancipação do homem
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3 comentários:
Não acredito que o sistema alguma vez vá criar quotas para homens, por um motivo muito simples: ter os homens com cada vez menos diplomas é aquilo que os donos disto tudo sempre pretenderam. Eles sabem que as mulheres se conformam, enquanto os homens se indignam, pelo que é necessário tirar o máximo de poder possível aos homens.
Tenho a ideia de ter ouvido falar de uma lista só de mulheres que foi apresentada numa das eleições deste ano, já não sei qual, e que foi rejeitada precisamente por não ter homens. Penso que isto se passou numa região do Alentejo. Como acontece sempre que algum facto põe em causa a propaganda da correccao política, o assunto nunca mais veio à baila.
Estais equivocados, Sr. Pertinente. A única "discriminação positiva dos rapazes nas escolas" que se perfila no horizonte será destinada a pretos e maricas. Os outros podem ir morrer longe.
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