«Marcelo Rebelo de Sousa apoia a defesa da mãe sem-abrigo que abandonou recém-nascido A embaixada de Cabo Verde em Portugal vai recolher mais informações sobre a cidadã que abandonou recém-nascido. Marcelo entende que a ação da mãe foi motivada pelo “desespero total”.»
Populismo é o PR interferir nos outros poderes e condicioná-los a partir de umas declarações aparentemente bondosas. Muitas, provavelmente a maioria das pessoas que são julgadas e condenadas praticam crimes em “desespero total” e não é por isso que deixam de ser julgadas. Qualquer um de nós sobretudo se for mulher e tiver tido um filho consegue perceber o dramatismo inerente à situação vivida por aquela mulher e espera-se que isso seja ponderado na decisão das autoridades. Mas ver o PR a tratar o assunto como se ainda estivesse sentado nos estúdios de televisão não dá sossego a ninguém. Se isto não é populismo digam-me o que é populismo?»
1 comentário:
Caríssimo,
muito me honra com a sua menção:
https://impertinencias.blogspot.com/2019/11/encalhado-numa-ruga-do-continuo-espaco.html
Mas sim, infelizmente continua com os seus ultrapassadíssimos preconceitos do tempo da guerra fria. Isto é absolutamente inegável.
Por preconceito refiro-me à irracional desconfiança de tudo o que seja escríto em Cirílico ou que soe a eslavo, apesar de todas as evidências claríssimas quanto a água relativamente a quem faz o quê e a quem comanda afinal isto.
Por ultrapassadíssimos refiro-me ao facilmente comprovável facto, para quem tem dois dedos de testa, que a subversão já não vem de Moscovo, mas de Bruxelas e Washington.
Pode até dizer que esta subversão que assistimos é fruto da subversão de Moscovo, mas meu caro, lá está, não importa pois isso está... "ultrapassadíssimo".
Essa sua menção ao século XVIII e à democracia liberal é de extremo mau gosto pois tenho lido o seu blog já há uns anos - embora só de vez em quanto, admito - e nunca o li criticar a "democracia", muito menos a "democracia liberal".
Não faça estas figuras, caríssimo, por favor, pois eu muito respeito tenho por si, mesmo que não acredite.
Cuidado com a sua rejeição quanto ás distopias. É que elas quando rejeitadas tendem a espetar-nos uma bem forte na cara.
Basta olhar para sua vida, para a sua conta bancária, para "a cara da mudança" nas suas ruas, para a mediocridade dos seus académicos e para os resultados eleitorais no seu país.
Rejeite à sua própria conta.
Cumprimentos,
IRF
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