«Há dias, em Marraquexe, a ONU juntou os membros, salvo seja, e adoptou um Pacto Global para a Migração, ou o “Pacto Global para uma Migração Segura, Ordenada e Regular”. A primeira peculiaridade do Pacto é não ser um pacto, leia-se um acordo entre partes. Mal se anunciou o acordo, percebeu-se que algumas partes não estavam para aí viradas. (...) No fundo, o Pacto acabará restrito a meia dúzia de países que recebem migrantes, 150 países que os exportam e o Vaticano, fechado às turbulências terrenas. A coisa promete.
A segunda peculiaridade de um pacto celebrado por estados é o pormenor de uns 99,8% das respectivas populações nunca terem ouvido falar do dito até vinte minutos antes do certame marroquino. Compreende-se o segredo. Em regimes democráticos, submeter estas matérias à discussão popular acaba por correr mal. Parecendo que não, o povo é um bocadinho retrógrado, para não dizer “fascista”, pelo que tenderia a desconfiar de aberturas e progressos. Para sossego da plebe, os signatários garantem que o Pacto não é vinculativo, logo não belisca a soberania nacional. Para inquietação da plebe, nos lugares em que a plebe se inquieta (não é connosco), a discrição utilizada no processo prova que a soberania já faleceu há tempos. Quem discordar é livre de emigrar para paragens livres de o recusar. A coisa marcha.»
E você, já adoptou um migrante?, Alberto Gonçalves no Observador
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
15/12/2018
TIROU-ME AS PALAVRAS DA BOCA: Seria perigoso se fosse para levar a sério
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1 comentário:
check ( mas vejam lá,cuidado,que é tudo teorias de "doidos" e fake news,a verdade vem toda nos jornais venais e no tele-coiso das oito) this http://conspiratio3.blogspot.com/2016/07/lideres-do-ocidente-traem-seu-povo-e.html
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