Uma das consequências decorrentes dessa patologia, como notou Ricardo Araújo Pereira, no artigo «Disseram bem de Portugal em Badajoz» na Visão (link indisponível), que aqui citei, é a procura obsessiva de portugueses bem-sucedidos na estranja, exemplificada pelos vários milhares de resultados no Google da expressão «português no topo do mundo» (45.500 resultados hoje).
Os jornalistas de causas sucumbem muito frequentemente a essa obsessão. Hoje mesmo tivemos várias sucumbências, entre as quais destaco:
MÁRIO CENTENO
Centeno junta-se a outros sete portugueses no topo da Europa (e do mundo)
PÚBLICOMédico português entre os mais influentes do mundo
Jornal i
Posso estar enganado, mas o padrão na imprensa estrangeira é que os nacionais bem-sucedidos são, desde logo, reconhecidos no seu próprio país e por isso são identificados pelo seu nome e poucos se preocupam se essas pessoas são ou não reconhecidas no estrangeiro e muito menos a salientar esse facto.
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