Outros nus do presidente.
Prometo que esta série de posts não irá para além do 10.º episódio e ficará por uma só temporada. Porquê? Porque, dia após dia, a comentadoria doméstica desinibe-se e desanca cada vez mais no presidente Marcelo dos Afectos. Não sei se Marcelo chegará ao estado de Cavaco, que apanhava na cabeça pelo que fazia e pelo que não fazia, pelo que pensava e pelo que não pensava, e concitava o ódio de toda a esquerdalhada a um ponto em que quem não malhasse no homem não era bom chefe de família, como nos tempos do fascismo - em que havia chefes de família e quem não era do Benfica dizia-se não ser bom chefe de família. Não tendo pena da criatura, porque ele tem andado a pedi-as, o certo é que se cascar-lhe vier a transformar-se num desporto nacional não praticarei a modalidade.
Por agora, aqui vai ainda mais um juízo crítico sobre a incontinência mediática da criatura:
«Se perguntarem a qualquer português se gosta de ver Marcelo em Belém, tenho a certeza que a generalidade daria uma resposta positiva, inclusivamente muitos que não votaram nele. Só que a sua excessiva exposição, a incontinência mediática, levam a uma série de intervenções que minam o seu próprio caminho.
Marcelo Rebelo de Sousa mantém uma popularidade inabalável, mas perdeu o estado de graça pois está a «ficar mal com todas as forças políticas», como esta semana disse Pedro Santana Lopes, que tem elogiado vastíssimas vezes o Presidente da República (PR), no seu comentário na SIC. Quais são então as razões para o sortilégio de ter começado o tiro a Marcelo?»
«Marcelo tornou-se o maior inimigo de si próprio», Rui Calafate no jornal Eco
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
18/02/2017
DEIXAR DE DAR GRAXA PARA MUDAR DE VIDA: O presidente vai nu (8)
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