[...]
Mas agora que a máquina fiscal detém mais informação sobre as nossas vidas do que a PIDE alguma vez conseguiu sobre os cidadãos, mesmo os que caíam na sua alçada, agora que já vimos como a decrepitude física e intelectual chega a todos, agora que estamos a caminho de mais uma falência, agora que os populismos tomaram conta da agenda, é mais que chegado o tempo de nos confrontarmos com o óbvio: boa parte da mediocridade do nosso presente e muitos dos nossos actuais bloqueios nascem do facto de boa parte dos líderes da nossa democracia e das nossas elites terem acreditado e feito acreditar que bastava declararem-se anti-salazarista para serem melhores portugueses e saberem o que era melhor para Portugal. Não bastava, como se viu e como se vê.»
Excertos de «Salazar, 48 anos depois» de Helena Matos no Observador
Nota:
Helena Matos não usou o termo novos situacionistas que ela própria cunhou e nós adoptámos, mas bem podia.
2 comentários:
Je suis Salazar.
Cheio de merdocratas.
Paralelo a este o corporativismo está mais forte, em alguns aspectos que no tempo do Salazar;e sem paradoxo nenhum, pela mão de cretinos comunistas e sucialistas.
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