Em menos de uma semana, o PS e o seu líder demonstraram, uma vez mais, o que é para os socialistas a democracia e, em particular, a liberdade de imprensa.
Na entrevista à RTP da semana passada, António Costa não gostando das perguntas do jornalista resolveu insultá-lo e tentou a intimidação acusando-o de ser uma espécie de serventuário da coligação (vídeo disponível).
Quanto ao programa Prós e Contras de RTP de 2.ª feira, dedicado ao tema «A independência da justiça» (vídeo disponível), várias luminárias socialistas tentaram evitar a sua realização alegando que se tratava de uma cabala contra o PS, visto que se seguiu a uma polémica à volta de um juízo de Paulo Rangel sobre a improbabilidade de Sócrates e Ricardo Salgado serem detidos se o PS fosse governo. É definitivamente esclarecedor que os socialistas tivessem enfiado a carapuça até às orelhas.
Igualmente esclarecedoras foram as insinuações de ligações de jornalistas com intervenção na campanha eleitoral com familiares do PSD ou do governo, isto vindo de gente que tem a casa cheia de conflitos de interesses e tem talvez o caso mais gritante nesta matéria que são os irmãos Costa (ver este post de O Insurgente) revela a sua entranhada doutrina Somoza.
O que diriam os apparatchiks socialistas se o director de um «jornal de referência», em vez de ser irmão do Futuro Primeiro-Ministro de Portugal, fosse irmão do actual? Certamente não diriam o que o (Im)pertinências tem escrito sobre o irmão Ricardo.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
16/09/2015
O ruído do silêncio da gente honrada no PS é ensurdecedor (116) – Os socialistas convivem bem com a imprensa amiga e convivem mal com a liberdade de imprensa
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