É o quê afinal? É o melhor que um governo desgastado em fim de estação consegue fazer, num país à deriva, habitado por um povo que gosta muito do Estado Social e espera que ele seja pago pela Óropa, e com uma oposição perdida nos vários passados irrepetíveis: no passado do dinheiro abundante, das obras faraónicas e da Europa connosco, uns; no passado do PREC, das nacionalizações, do combate aos monopólios e do Estado a caminho do socialismo, outros; no passado das causas fracturantes, ainda outros.
Fonte: «Resumo dos aspetos essenciais do Orçamento do Estado para 2015, PwC |
Em resumo: as despesas correntes ficarão ao mesmo nível de 2013 e as receitas fiscais continuam a subir a galope. Tradução: o país produtivo esvai-se a um ritmo crescente para sustentar um Estado pantagruélico e ineficiente. É a herança da coligação PSD-CDS que o PS merece, Não é o orçamento que o país precisa.
Ah, já me esquecia. Estradas de Portugal, Refer, ML, CP e Metro do Porto que tiveram em 2014 um perdão da dívida de 1,8 mil milhões de euros, vão receber em 2015 2,2 mil milhões de euros para a conversão de dívida em capital.
1 comentário:
Reduzir despesas é que era. Talvez a juntar aos desempregados que do GES+ BES mau despedir pessoal agora era capaz de dar um resultado bem azedo não?
Enviar um comentário