Ponhamos a coisa na perspectiva da situação actual da dívida pública.
Fonte: Nota Mensal sobre a Dívida Pública – janeiro de 2013 da UTAO - Unidade Técnica de Apoio Orçamental |
Como pretenderá AJS, continuando o business as usual, fazer face ao serviço desta dívida, ao qual será necessário adicionar umas dezenas de milhares de milhões da nova dívida que vamos ter que contrair nos próximos anos? Nas circunstâncias que defrontamos, a tradução da conversa fiada de AJS é: vamos extorquir aos credores um combinado de haircut, redução de taxas e reescalonamento da dívida. É bem provável que tenhamos de tentar. Contudo, ainda assim, nada nos safará de pagar o preço da extorsão aos credores com ainda mais austeridade. Recorde-se, a propósito, que a austeridade não é uma política, é um incontornável constrangimento.
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