Sei que não há nenhuma medida para isso, mas não será absurdo um banco que nos dois últimos anos perdeu mais de 2 mil milhões de euros e terá de despedir mais de 600 empregados estar a financiar um fundo de pensões para pagar uma reforma superior a 160 mil euros, acrescida de automóvel, motorista e aluguer de avião, ao seu antigo presidente o qual, depois de o ter fundado há 28 anos, tudo indica o fragilizou com lutas internas pelo poder e manobras financeiras de legalidade duvidosa, contribuindo para o colocar à mercê do assalto do socratismo?
Imagino que essas mordomias constituam uma espécie de direitos adquiridos, formalmente justificados por uma relação contratual entre o banco (isto é Jardim Gonçalves) e o presidente (isto é Jardim Gonçalves), mas a consciência moral do outro Jardim Gonçalves piedoso não lhe dirá nada? Pelos vistos, não.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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