Sei que não há nenhuma medida para isso, mas não será absurdo um banco que nos dois últimos anos perdeu mais de 2 mil milhões de euros e terá de despedir mais de 600 empregados estar a financiar um fundo de pensões para pagar uma reforma superior a 160 mil euros, acrescida de automóvel, motorista e aluguer de avião, ao seu antigo presidente o qual, depois de o ter fundado há 28 anos, tudo indica o fragilizou com lutas internas pelo poder e manobras financeiras de legalidade duvidosa, contribuindo para o colocar à mercê do assalto do socratismo?
Imagino que essas mordomias constituam uma espécie de direitos adquiridos, formalmente justificados por uma relação contratual entre o banco (isto é Jardim Gonçalves) e o presidente (isto é Jardim Gonçalves), mas a consciência moral do outro Jardim Gonçalves piedoso não lhe dirá nada? Pelos vistos, não.
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