A minha alergia a telejornais se, por um lado, me permite manter alguma sanidade mental, por outro priva-me de aspirar em primeira-mão os eflúvios de fossa séptica em que se estão mergulhadas as instituições e as eminências oficiais do Portugal dos Pequeninos. Fico, assim, compelido a conhecer esses eflúvios através de almas com olfactos mais resistentes, a quem fico grato. Desta vez é o caso de um dois únicos blasfemos que ainda sobrevivem num blogue que resistiu com dificuldade ao canibalismo twítico do qual cito um excerto do post "O Cabaret do Presidente e dos Bispos" onde se escalpeliza S. Ex.ª e as suas últimas produções mediáticas.
«Como se constata pelas suas declarações, em plena véspera de Natal, para cuidar da sua imagem e popularidade, Marcelo não hesita em mandar o seu filho para debaixo do comboio, atribuindo-lhe todas as culpas pelo processo das cunhas, sugerindo que o seu filho mentiu ou omitiu ao pai e que o desiludiu. Marcelo chega ao requinte de já nem sequer tratar o seu filho por “Dr. Nuno”. Agora, pura e simplesmente refere-se ao filho como o “Alguém”.
Ou seja: entre a manutenção da dignidade de uma relação familiar e a manutenção dos niveis de popularidade em sondagens, Marcelo escolha a segunda opção.»
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