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24/11/2020

Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay

Antes de ir às bruxas, deixem-me dizer-vos que, no meu entender, é perfeitamente legítimo que os empresários e as empresas procurem influenciar as decisões de compra dos seus clientes, sejam eles consumidores, outras empresas ou mesmo o Estado. Os processos de influência é que podem ilegítimos ou mesmo ilegais e frequentemente são-no. Um dos remédios que costuma ser usado nos países menos corruptos é a transparência, por exemplo tornando legal e regulando o lobbying.

Se até num concursozeco a tentação para fintar as regras é grande, imagine-se num negócio que pode envolver facilmente a nível planetário centenas de milhões de euros, mais do que o PIB português - é só fazer as contas, como o Guterres, mais de 7 mil milhões de humanos a multiplicar por umas dezenas de euros que será o mínimo que custará uma vacina para o SARS-COV-2. 

Neste contexto como interpretar as seguintes notícias recentes?

Trump’s Vaccine Chief Has Vast Ties to Drug Industry, Posing Possible Conflicts

US vaccine tsar calls on White House to allow contact with Biden

PR firm hired by UK vaccine tsar linked to Dominic Cummings’ father-in-law 

[Não por acaso estas notícias são provenientes de países onde o quarto poder costuma ter independência em relação aos outros poderes.]

E, por falar em influenciar, devemos acreditar que, desta vez, não está a acontecer a promiscuidade vulgar entre negócios, partidos e aparelho de Estado? Sem falar da campanha permanente nos mídia ampliando e distorcendo os riscos e os efeitos da pandemia, que isso talvez possamos levar à conta do instinto do jornalismo esquerdóide tender a promover qualquer causa que possa justificar uma maior intervenção do Estado.

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