Lembram-se das declarações de André Ventura sobre os comportamentos dos ciganos de Loures? Essas declarações são censuráveis? Um módico de senso comum é suficiente para perceber que é conveniente separar os factos dos juízos e só refutar os segundos depois de demonstrar que os primeiros são falsos. Afinal
o que disse a criatura sobre os ciganos?
- vivem quase exclusivamente de subsídios do Estado
- acharem que estão acima das regras do Estado de direito
- vários munícipes queixam-se de pessoas de etnia cigana que entram nos transportes, usam os transportes e nunca pagam, e ainda geram desacatos.
- A ideia de maioria e minoria inverteu-se a partir do momento em que as minorias se tornaram minorias de privilégio. Isto tem de acabar.
- A etnia cigana, quer em Loures quer no resto do país, tem de interiorizar o manual do Estado de direito
- Na Quinta da Fonte, o comandante da polícia diz-me que são chamados lá só para serem agredidos
- Nada tenho contra as pessoas de etnia cigana, isto tem a ver com um grupo que acha que está acima do Estado de direito.
Sendo certo que um número considerável de portugueses vive
quase exclusivamente de subsídios do Estado, alguém questionou com factos o que disse André Ventura em 1 ou em 2, 3 e 6? Não dei por isso. Sendo certo que várias outras minorias, como os
LGBTQQIAAP, se tornaram minorias de privilégio, alguém questionou a razoabilidade do juízo exprimido por André Ventura em 4? Não dei por isso. Alguém defende que a
etnia cigana, quer em Loures quer no resto do país, NÃO
tem de interiorizar o manual do Estado de direito?
Lembram-se das reacções politicamente correctas, nomeadamente da
queixa-crime dos berloquistas? Vejam-se agora os resultados de 597 entrevistas telefónicas a nível nacional realizadas nos dias 29 e 30 de Agosto (e tenha-se em conta a dificuldade cada vez maior que pessoas comuns têm em exprimir ideias diferentes do manual todos os dias trombeteado pelos militantes do politicamente correcto que ocupam os mídia):
O que podemos concluir? Várias coisas, das quais sublinho uma: as doutrinas dos militantes do politicamente correcto amplificadas por várias corporações profissionais, como os jornalistas e os políticos que na sua maioria vivem dentro de bolhas sem contacto com o mundo real, servem principalmente para exacerbar a xenofobia.
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