Tentando explorar respostas (politicamente incorrectas) a estas perguntas (politicamente incorrectas), em particular porque são mais pobres as zonas com maiores representações de negros e hispânicos (sendo que a resposta mais óbvia, mas não necessariamente certa, é que são mais pobres porque têm mais negros e hispânicos) e, nesse caso, porque são mais pobres negros e hispânicos?
Tentando explorar respostas, cheguei ao paper «Racial/Ethnic Differences in Non-Work at Work» de Daniel Hamermesh, Katie Genadek e Michael Burda publicado no início deste ano que, repare-se no pormenor, apesar de um tema e de conclusões politicamente incorrectas, tem uma mulher, perdão um ser humano do género feminino, entre os autores.
Seguindo, uma vez mais, o conselho de Confúcio, aqui fica um diagrama da Economist, por via da qual lá cheguei.
Para que não haja dúvidas, cito também o abstract do paper que diz o essencial:
«Evidence from the American Time Use Survey 2003-12 suggests the existence of small but statistically significant racial/ethnic differences in time spent not working at the workplace. Minorities, especially men, spend a greater fraction of their workdays not working than do white non-Hispanics. These differences are robust to the inclusion of large numbers of demographic, industry, occupation, time and geographic controls. They do not vary by union status, public-private sector attachment, pay method or age; nor do they arise from the effects of equal-employment enforcement or geographic differences in racial/ethnic representation. The findings imply that measures of the adjusted wage disadvantages of minority employees are overstated by about 10 percent.»
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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01/09/2017
CASE STUDY: Perguntas politicamente incorrectas podem ter respostas politicamente incorrectas
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1 comentário:
Muito obrigado pela elucidação.
Um estudo que é para divulgar sobretudo porque, sem estudo algum, este facto é bem conhecido neste país.
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