Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
29/03/2017
Encalhados numa ruga do contínuo espaço-tempo (74)
As uniões de facto, que quase duplicaram em 10 anos, representavam no censo de 2011 aproximadamente 1 em cada 8 relações conjugais e nas regiões de Lisboa e Algarve 1 em cada 5, e estima-se que representem actualmente quase metade das novas relações conjugais. Quanto às gravidezes, cada vez mais raras com a taxa de fertilidade mais baixa da EU28, as que escapam à pílula do dia seguinte e ao aborto (ou, se preferirem, interrupção voluntária da gravidez, em politicamente correctês), são evidentemente conhecidas da mãe, como sempre foram, acompanhadas com ecografias e, nos tempos actuais, geralmente também conhecidas do pai que, em caso de dúvida, pode fazer o teste de paternidade ADN, hoje uma trivialidade, até nas farmácias.
É neste contexto que o socialismo serôdio do PS descobriu uma nova causa fracturante - desta vez fracturante apenas para a terceira idade - e apresentou um projecto de lei no parlamento para reduzir o chamado prazo de interdição do casamento de 180 para homens e 300 dias para mulheres (ou, se preferirem em politicamente correctês, para pessoas do género masculino e do género feminino, respectivamente) para um prazo único de 30 dias. O prazo de 300 dias para as mulheres foi introduzido em 1966 no Código Civil então aprovado, pela dificuldade à época de saber quem era o pai da criança.
Chegado a este ponto, pergunto-me porque razão, no contexto das práticas sociais actuais, as almas socialistas, e já agora as berloquistas, querem reduzir o prazo de interdição do casamento concedendo um certificado de menoridade mental aos cada vez menos nubentes, em vez de simplesmente o eliminarem? Isso sim, seria fracturante, mas teria o inconveniente para os amantes do Estado omnipresente de tirar o Estado de cima das relações conjugais.
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2 comentários:
Reduzir o défice, a corrupção, a pobreza, o desemprego, os impostos, a emigração e a invasão de migrantes é que "tá queto".
Mais uma causa fracturante: A Direcção Geral de Saúde afirma que muitos casos de Hepatite A são em homens que fazem sexo com outros homens.
Vá lá... não lhes darem outros nomes...
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