Um dia destes, Wolfgang Schäuble, o ministro alemão das Finanças, conhecido por não usar rodriguinhos e figuras de estilo, aconselhou o governo a certificar-se de que «não precisam de resgate». Um sábio conselho dirigido ao governo de um país que nos últimos 40 anos já teve três e que qualquer observador atento percebe poder estar a caminho do quarto.
Costa poderia ter agradecido o conselho. É claro que isso comprometeria a farronca com que se apresenta no teatro doméstico com claque garantida, pelo que poderia aceitar-se o seu silêncio.
Em vez disso, Costa respondeu como se estivesse num comício, enaltecendo os resultados da sua recente obsessão pelo défice, e rematou «Estes são os números. E contra factos não há argumentos».
Fonte: IGCP |
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