O (Im)pertinências tem sustentado que os problemas com as contas, públicas e privadas, que afectam políticos, economistas, jornalistas e até, imagine-se, contabilistas, resultam da nossa falta de vocação para os números, sobre cuja origem aqui especulei. Falta de vocação que as luminárias que se têm dedicado a instruir a população nas últimas décadas pensaram superar eliminando a tabuada. Por isso lhe temos chamado a maldição da tabuada.
Acontece que essa falta de vocação não pode ser alibi para errar as contas pelo menos desde que existem dispositivos de cálculo. Ou seja desde 2.700 AC quando foi inventado na Mesopotâmia o ábaco, um zingarelho como o acima reproduzido. Nos próximos posts vou tentar demonstrar que, ainda que tivéssemos falhado o ábaco, tivemos muitas outras oportunidades ao longo da nossa história para superar a maldição da tabuada.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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