O (Im)pertinências tem sustentado que os problemas com as contas, públicas e privadas, que afectam políticos, economistas, jornalistas e até, imagine-se, contabilistas, resultam da nossa falta de vocação para os números, sobre cuja origem aqui especulei. Falta de vocação que as luminárias que se têm dedicado a instruir a população nas últimas décadas pensaram superar eliminando a tabuada. Por isso lhe temos chamado a maldição da tabuada.
Acontece que essa falta de vocação não pode ser alibi para errar as contas pelo menos desde que existem dispositivos de cálculo. Ou seja desde 2.700 AC quando foi inventado na Mesopotâmia o ábaco, um zingarelho como o acima reproduzido. Nos próximos posts vou tentar demonstrar que, ainda que tivéssemos falhado o ábaco, tivemos muitas outras oportunidades ao longo da nossa história para superar a maldição da tabuada.
Sem comentários:
Enviar um comentário