Outras preces.
Na sua coluna «Chamem-me o que quiserem» no Expresso Diário, numa peça intitulada «Marcelo, como quem não ‘marcela’», Henrique Monteiro escalpeliza várias iniciativas, movimentações e comentários do presidente Marcelo e conclui que «doce, suave, ardilosa, inteligente e divertidamente, destrói a confiança no governo.» Ficando implícito que MRC tem um propósito e uma estratégia deliberada, como que maquiavélica.
Reconhecendo que Henrique Monteiro pratica um jornalismo profissional independente e de qualidade e, por isso, é um dos poucos que me inspira confiança, aceitando que a sua análise das movimentações do catavento é sedutora e até parece explicar os seus ziguezagues, mantenho as minhas dúvidas de que MRS seja mais do «uma das barrigas de aluguer da política portuguesa, [que] acredita no que tiver de acreditar num dado momento tático para depois esquecer facilmente esses credos, crenças ou causas» e que tenha mais do que uma causa: «o próprio Marcelo», como sobre ele escreveu Henrique Raposo. Em minha opinião, MRS não é um político maquiavélico, é um político manhoso, nem mesmo é um político florentino, é um político vaidoso.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
04/06/2016
DIÁRIO DE BORDO: Senhor, concedei-nos a graça de não termos outros cinco anos de TV Marcelo (8)
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