É cada vez mais patente o preço que o país vai ter de pagar para prolongar a vida política de António Costa, preço que inclui uma série de parcelas entre elas as que resultam de atrelar o PCP à geringonça, proporcionando-lhe em troca a manutenção do seu controlo dos transportes públicos através dos sindicatos, o que requer a bendita «reversão».
Nos próximos dias vão ter lugar várias reuniões do ministro (que já declarou querer a «paz social») com os sindicatos para discutir os aumentos salariais. Um resumo do que estará em causa (fonte: jornal SOL):
CP
- Os trabalhadores e reformados da CP e familiares voltaram a viajar à borla;
- Pagamento de “dívidas” de 14 milhões de euros aos mais de mil maquinistas da CP por horas extraordinárias, prémios de condução (o salário dos maquinistas não é para conduzir comboios) e trabalho nocturno;
- Subsídio de 17% do vencimento base do pessoal da CP a título de «horas de escala»;
- Subsídio de emergência de 100% do salário horário para os maquinistas chamados de «emergência»;
- Prémio de produtividade por cada período completo de trabalho;
- Prémio de produtividade de 500 euros por ano;
- Prémio de deslocação de 5,26 euros por dia de trabalho;
- Diuturnidade de 20 euros;
- Subsídio de 30% dos maquinistas do metro para premirem o manípulo que abre e fecha portas;
- Subsídio de 9 centavos por km percorrido dos maquinistas do Metro (tal como na CP, o salário dos maquinistas do Metro não é para conduzir comboios) e de 45 euros por cada 500 km nos maquinistas de manobras;
- Prémio de assiduidade de 68 euros;
- Subsídio de turno de 59,48 euros
Os trabalhadores da CP e do Metro podem ganhar mais de 60 mil euros por ano; um revisor, por exemplo, tem um salário de cerca de 1.400 euros mas pode receber mais 4 mil em abonos.
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