«Os jovens do Daesh não são muito diferentes dos recrutas da Legião Estrangeira», disse, segundo o Expresso Diário, «António Dias Farinha, provavelmente o académico português mais conhecedor da História e Cultura dos países muçulmanos, dirige o Instituto de Estudos Árabes e Islâmicos da Universidade de Lisboa».
E eu a imaginar que dos 600 mil (até 1963) soldados que passaram pela Legião Estrangeira a maioria eram alemães, seguidos dos italianos, franceses, espanhóis e suíços e mais recentemente nacionais da Europa de Leste e dos Balcãs, na sua maioria gente a querer mudar de vida e apagar um passado (por vezes criminoso), e que no meio dessa multidão deveriam contar-se pelos dedos os muçulmanos e, entre eles, um jihadista deveria ser mais difícil de encontrar do que uma agulha num palheiro. Mas é claro que tenho de me vergar perante a autoridade do «académico português mais conhecedor da História e Cultura dos países muçulmanos».
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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13/01/2016
ACREDITE SE QUISER: Verguemo-nos perante a autoridade do académico
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4 comentários:
Outro Sousa Neto...
E o tipo da folha-de-couve é da mesma laia do Melchior...
Dizei vós: «provavelmente o académico português mais conhecedor...»
Mas eu acredito que ninguém tem que se vergar a nada nem a ninguém.
Como muitas vezes lançaste o remoque que "quem pensa não sabe fazer" e que é uma qualidade (não é um defeito) do homo sapiens, fiquei "a olhar" para a vossa curvação.
Na minha longa vida conheci dois Homens excepcionais. Após dois ou três anos de convívio ocasionais, cheguei a esta classificação não por mo irem dizendo (e muitos o disseram e continuam a dizer) mas, como o Dídimo, verifiquei, senti, por mim. Claro que isto pode ter que haver com todos os meus preconceitos. Mas é com eles e por eles que tenho vivido. Um deles foi, pelo seu exemplo, o meu Pai me ter ensinado a manter-me erecto. Não sou um santo; mas, seguramente, não sou um pulha.
Relendo (eu levo Megabiliões de cagagésimos de segundo para lançar um post) até parece que estou aborrecido convosco. «T'arrenego satana».
Abraços, muitos, porque vos admiro
Foi uma ironia tão retorcida que até fui tomado ao pé da letra. Não, não acho que tenha de me curvar à sabedoria do académico. Ele disse uma bostada fabricada no interior das suas meninges sem cuidar de a confrontar com o que se passa fora da sua selecta mente.
Ah, ainda bem. Tenho dias que estou parvo porque me esqueci de tomar os pingoa para não me esquecer de tomar os pingos.
Abraço
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