Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
01/11/2015
Curtas e grossas (26) – Querem chucha e biberão
«Só que os empresários portugueses não são liberais. Pelo contrário. Adoraram o sonho socialista que os levou ao colinho durante tanto tempo. Gostam de ter a figura materna que alguns políticos assumem e para onde correm a refugiar-se quando levam porrada no recreio que é a economia.
Nada como ter um governo que os apaparica, protege e dá muito a ganhar (atenção, não estou a falar daqueles que se viraram para o mercado externo). Em quatro anos descobriram que essa coisa do mercado dá muito trabalho. E que há muitos empresários que são melhores e têm mais dinheiro. A concorrência é tramada. Aqueles que dependem do mercado interno enquanto defendem o mercado sonham secretamente com a capacidade socialista de os proteger. Os empresários não querem apenas a chucha de volta. Querem um biberão cheio de leitinho momo. Com um pouco de açúcar, se for possível.»
João Vieira Pereira, a explicar no Expresso o silêncio dos empresários portugueses (que não se viraram para o mercado externo) perante a ameaça de um «governo refém da extrema-esquerda» destruir em pouco tempo os modestos progressos dos últimos 4 anos.
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