A propósito da notícia de «uma empresa britânica chamada IONIQ Resources (que) garante ter localizado seis jazidas de petróleo em Portugal continental, calculando que estas terão uma dimensão, no mínimo, de 43 mil milhões de barris de petróleo», lembrei-me que desde há mais de cinco anos venho publicando posts sobre as alegadas descobertas de petróleo aqui no burgo. Recapitulando:
14-11-2009
Desta vez não foi Juvenal Costa a descobrir petróleo no quintal. Foi o inefável comendador Berardo que descobriu que a Mohave Oil & Gas tinha encontrado jazidas com cerca de 500 milhões de barris em Aljubarrota e Torres Vedras. A coisa vai ser extraída com o horizontal drilling, o que me deixa mais descansado porque permite não estragar o campo de batalha onde infligimos uma derrota ao inimigo castelhano.
Não sei se vem a propósito, mas lembro-me de se ter atribuído ao Botas, quando há 50 anos lhe falaram do petróleo em Torres Vedras (já nessa altura), o prudente desabafo: «só nos faltava mais essa».
11-12-2013
Republicação deste post a pretexto desta notícia com o título entusiástico e definitivo «Há petróleo no Barreiro». Também neste caso, espero que a exploração se faça com o horizontal drilling, protegendo o habitat da Festa do Avante e as espécies que por lá nidificam.
30-05-2014
De onde se perceberá que não foi exactamente uma surpresa ler há dias esta outra notícia do Económico: «A empresa norte-americana Mohave Oil, que se dedica à prospecção de petróleo e gás no oeste português, vai abandonar no final do mês as operações no país depois de não ter conseguido atrair investidores.»
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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10/01/2015
BREIQUINGUE NIUZ: há petróleo no Beato? (4)
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a memória dos povos é curta,
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se non è vero
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