«Daniel Proença de Carvalho afirmou que o juiz Carlos Alexandre tem demasiado poder. O comentário é cómico, assim ao nível do humor involuntário, porque Proença de Carvalho é neste momento um dos homens mais poderosos do país. Até parece que tem o dom da ubiquidade, é o verdadeiro fura-casamentos que aparece em todo o lado, advoga meio mundo, é o mandachuva de empresas, a começar numa empresa de comunicação social (Controlinveste - DN, TSF, JN, O Jogo). Faz tudo, tudo conhece, é o dono disto tudo. Se Portugal tivesse NASA, estou certo que o Dr. Proença arranjaria maneira de ser astronauta. Claro que esta acumulação de poder não é crime. O Dr. Proença fez pela vidinha. Tenho todo o respeito por isso. Só que a acumulação de poder pode ser um problema quando os cargos empilhados na carteira começam a chocar entre si.
Neste caso mais recente, o Dr. Proença não advoga o ex-primeiro-ministro, mas Sócrates é um dos seus clientes. Proença de Carvalho será sempre 11 0 advogado de Sócrates", título honorífico de altíssimo quilate, quiçá ao nível da Duquesa de Alba. Mais: na semana passada, o seu escritório ainda era o representante do motorista de Sócrates. Ora, enquanto o escritório advogava o motorista no processo, o dr. Proença de Carvalho utilizou a TSF para fazer declarações públicas sobre esse mesmo processo. Lamento, mas isto é inaceitável. Proença usou a antena da TSF para defender José Sócrates num fórum que também contava com Maria L. Rodrigues (ministra de Sócrates condenada em tribunal há meses). Ou seja, Proença de Carvalho, que é patrão da TSF, usou a TSF para atacar o juiz Carlos Alexandre com críticas relativas a um processo que envolve um dos clientes mais famosos e rentáveis do seu escritório de advogados, José Sócrates.»
«A posição insustentável de Daniel Proença de Carvalho», Henrique Raposo no Expresso
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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03/12/2014
Os pulgões do Estado Sucial (3) – Sua Excelência o Pulgão-Mor
Etiquetas:
Complexo político-empresarial socialista,
Estado sucial,
pulgões
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2 comentários:
Vale a pena tomar nota do que este Sr DR congemina.
Um crápula perigoso - a roçar um gangsterismo melífulo...
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